segunda-feira, 8 de maio de 2017

O movimento da autoestima


Em uma escola cristã nos Estados Unidos, 500 crianças da 4ª e 5ª séries receberam um treinamento para saber “como reconhecer” seu “verdadeiro valor”. Estas crianças fizeram redações sobre porquê gostavam ou não de si mesmas, e encenaram uma peça de teatro chamada “A Pat on the Back” (Muito Bem!) e ouviram “sintam-se bem consigo mesmas” (ADAMS; 2007, p.14).

O movimento da autoestima vem sendo amplamente propagado e aceito pelos não evangélicos e inclusive por cristãos que dizem reconhecer a Bíblia como “autoridade final”. Qual será o impacto de tal ensino? Isso fará bem para as crianças, ou trará danos a elas? O que ocorrerá com o ensino? O que é mais preocupante é como será a igreja de amanhã quando esta geração, fruto deste ensino, torna-se adulta.

As crianças não estão sendo instruídas, até mesmo em escolas cristãs, a levarem seus problemas para Deus, mas a procurarem sentir-se bem consigo mesmas, reconhecendo seu “verdadeiro valor” olhando para dentro de si.

A Bíblia não ensina que devemos procurar respostas olhando para dentro de nós mesmos, pelo contrário, ela nos ensina que devemos suspeitar de nós mesmos por causa de nossa natureza humana caída (Jr 17:9,10).

De acordo com o credo da autoestima, não existem pessoas ruins, somente as pessoas que têm uma visão ruim de si mesmas. O ensinamento da autoestima é a expressão máxima do orgulho. Nossas crianças precisam urgentemente de orientação bíblica, de conselhos que tratem do orgulho em seu coração.

A presente geração tem crescido alheia a oração. Poucas são as crianças que recebem instrução sobre como trazerem seus problemas a Deus. Mesmo que alguns lares ainda tenha se preservado uma oração de gratidão antes das refeições, podemos observar que muitos ainda seguem uma tradição fria, como rezas decoradas e etc,.

A família tem sofrido muito com estes métodos e teorias modernas da psicologia secular.

Estas crianças acabam sendo nutridas com uma “inquietante doutrina de autossuficiência que as conduz ao orgulho e arrogância radicais, autocentrados ou (em outras palavras) a uma dependência deletéria dos pais e da sociedade” (ADAMS; 2016, p.103).

“A grande necessidade delas não é a autoestima ou o pensamento positivo, mas a redenção de seu pecado orgulhoso” (MACARTHUR; MACK, 2004, p.134).

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