quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Deus usa situações problemáticas para aprofundar a confiança que temos nele



“Deus usa situações problemáticas para aprofundar a confiança que temos nele e a nossa disposição de fazer o que ele manda, independente de quanto isso for contra os nossos instintos naturais” (TRIPP, 2011, p.222)

Por isso, sentir-se fraco e incapaz é algo bom, pois o que impede nosso crescimento não é o conhecimento da nossa fraqueza, não, o que impede nosso crescimento é a ilusão de sermos fortes. Quando achamos que somos justos e fortes, não procuramos a ajuda que Deus oferece com tanto carinho e com tanta fidelidade. Nossa vida, nosso casamento, trabalho, ministério não são danificados por gritos de fraqueza, mas por afirmações de força.

Todos nós gostaríamos de pensar que no fundo, somos pessoas boas, justas, que os problemas que enfrentamos na vida existem do lado de fora, ou seja, não estão dentro de nós. Grande engano! Sofremos do lado de fora por causa do mal que existe dentro de nós.

Há três passagens bíblicas que falaram muito comigo nestes últimos dias.

Em Êxodo 14 há um episódio em que o povo de Israel estava acampado à beira do mar Vermelho. O exército de Faraó estava se aproximando deles. Era uma situação apavorante e desencorajadora, pois eles tinham apenas duas opções: ou largavam tudo e saiam correndo e desistindo da esperança da Terra prometida ou se lembravam das promessas de Deus de colocar seu inimigo em suas mãos e esperar as instruções.

Em Josué 6, Israel se deparou com uma cidade fortemente protegida, Jericó. Uma tarefa aparentemente desencorajadora, e que seria muito mais fácil desistir. Quem ficaria rondando os muros de uma cidade ao alcance de armas inimigas achando que iria escapar ileso? Essa é a questão! Os muros não caíram após a marcha do primeiro dia, nem do segundo dia. Será que eles não pensavam que este plano fracassaria? No sétimo dia, ao som das trombetas, os muros finalmente caíram.

“Visto racionalmente, o chamado de Deus para nós é humilhantemente irracional. Ele nos chama para realizar trabalhos onde encontraremos grandes obstáculos desencorajadores, mas que fazem parte do seu plano” (TRIPP, 2011, p.222)

Em Lucas 7:36-50 vemos o episódio da mulher pecadora que não parava de beijar os pés de Jesus se humilhando na sua presença por crer que ele era o filho de Deus capaz de perdoar seus muitos pecados. Esta mulher muito amou Jesus! O fariseu se dizendo justo nada fez para Jesus em sua casa, este pouco amou a Jesus. O orgulho da própria sabedoria, habilidade e força são enganadores. Quanto mais olhamos para o espelho da Palavra de Deus, mais reconhecemos o quanto somos necessitados de Cristo. A ilusão de autossuficiência diz que não preciso de Cristo.

Louvado seja o Senhor pelos obstáculos desencorajadores e humilhantes colocados e ordenados por Deus em minha vida, pois através dessas experiências apavorantes Ele tem revelado sua glória em minha vida, em meu casamento, em minha família, e tem providenciado tudo que preciso. É hora de levantar e segui-lo pelo mar, ir a batalha, se humilhando aos seus pés, pois a graça de Deus é maior do que qualquer fraqueza que possamos experimentar.

REFERENCIAL TEÓRICO:

TRIPP, Paul David. O que você esperava?: Expectativas fictícias e a realidade do casamento. São Paulo: Cultura Cristã, 2011.

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