sábado, 8 de setembro de 2018

À procura da Felicidade

Em 2006 um filme estrelado por Will Smith retratou a história real da vida de Chris Gardner, um empresário norte-americado, investidor, corretor da bolsa de valores e palestrante motivacional. A perspectiva deste filme é mostrar os desafios de um marido e pai de família que enfrenta sérios problemas financeiros, que é abandonado pela mulher, chegando a ser despejado de seu apartamento tendo que dormir em abrigos, banheiros públicos com seu filho de 5 anos. Um dia Chris viu uma Ferrari estacionando em frente a bolsa de valores, e ali ele ficou observando as pessoas descendo as escadas sorrindo, pareciam pessoas felizes e ele desejou ser como elas, um corretor da bolsa.

O problema é que na perspectiva bíblica Chris falhou em seu papel mais importante, o de marido. O filme demonstra um homem ambicioso, ele tem uma meta, ser um corretor da bolsa, e ele irá sacrificar o que for necessário para conseguir atingi-la, inclusive seu casamento. Aos olhos do mundo ele foi um vencedor, pois conseguiu conquistar seu objetivo, se tornando um homem milionário, porém, seu casamento não foi bem sucedido.

Sempre que estou à procura de algo que me dê identidade, sentido, propósito e um sentimento de bem-estar fora do relacionamento e da adoração a Deus, me esqueço de quem eu sou em Cristo, e passo a procurar minha identidade em outros lugares. O trabalho e o ministério podem se tornar o principal lugar onde extraio minha identidade, e isto não é bom.

O trabalho em excesso quase sempre está enraizado no ego, seja por insegurança, seja por necessidade de sentir-se necessário ali, seja por egolatria discreta, pois começo a dizer para mim mesmo: “Deus não vai operar se eu não estiver lá”; “Sem eu, aquele lugar não vai pra frente”.

Não é minha profissão que define que eu sou, e muito menos meu ministério, contudo, o título que define meu papel profissional, ministerial e familiar, é o de servo. Sim, minha esposa não precisa de um profissional em seu casamento ou de um líder religioso, e sim de um servo de Cristo que exerça seu principal papel dentro do lar e vice-versa. Não posso permitir que meu ministério e meu trabalho afirmem meu valor pessoal com o meu desempenho nestas áreas, meu valor pessoal deve estar a parte do meu ministério e trabalho.

Preciso me definir pelo meu relacionamento com Deus e com as pessoas mais íntimas e mais queridas, não pelo ministério ou pela minha profissão.

Se eu não aprender a adorar a Deus em meu casamento, em meu ministério e em meu trabalho, de algum modo tentarei assumir o seu lugar. Tentarei ser o Senhor em cada uma destas esferas, e tentarei assegurar que o reino do ego venha e que minha vontade seja feita. Eu não sou o protagonista ou líder de minha vida e dos meus resultados, não, eu sou um servo de Cristo e dependo Dele para alcançar qualquer meta em minha vida.

É preciso aprender encontrar alegria na vontade de Deus, pois somente a adoração funcional de Deus é forte o suficiente para romper com a aliança com o ego e me transformar em uma pessoa que realmente encontra alegria em amar a Deus e ao próximo.

Quando nós maridos falhamos, não falhamos apenas em relação a nossa esposa, mas falhamos também em representar o amor de Jesus pela sua igreja. Quando deixamos de refletir Cristo em nosso casamento, prejudicamos o nome dele. Nós maridos fomos chamados para revelar Jesus Cristo mediante a liderança que exercemos em nosso lar. Quando fracassamos, representamos de maneira deplorável, uma imagem distorcida de Cristo para as outras pessoas.

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