terça-feira, 14 de maio de 2019

Resultados não são indicadores verdadeiros de aprovação


Um problema perceptível na igreja é o foco nos resultados. Muitos tipos de entretenimento têm sido usados para atrair incrédulos para a igreja. Creem que se a programação tiver bastante atrativos conseguirão atrair pessoas para Cristo. São técnicas que mais satisfazem os incrédulos. Existem duas maneiras de se abordar a ética cristã. A primeira (Deontológica) é a partir dos seus princípios, e a segunda (Teleológica) visa os resultados.

Para os antinomistas (os sem lei) não há normas, ou seja, para eles não há padrões morais que possam julgar determinada ação como sendo moralmente errada. Os generalistas por sua vez, assumem uma abordagem teleológica, eles dizem que os fins justificam os meios. Um generalista pode idealizar fins absolutos, mas não regras absolutas. Para eles mentir nem sempre é errado, há situações que pelo “bem maior” é correto mentir. Para os situacionistas o que justifica uma ação como correta é o amor, ou seja, em nome do amor eles podem mentir, roubar ou até matar. Esse princípio ético é essencialmente pragmático. Para os situacionistas são as circunstâncias e as situações que definem as atitudes dos homens como corretas ou erradas. A teoria da ética do absolutismo não-conflitante, defende a verdade absoluta, e que não existe conflito de deveres. Para os adeptos dessa teoria, sempre haverá uma terceira possibilidade ou uma forma de obedecer a uma sem desobedecer a outra. Creem que Deus providenciará uma suposta providência, idealizada pelo homem, e não nas afirmações das Escrituras acerca das ações providenciais de Deus. Se a vontade preceptiva de Deus foi revelada nas Escrituras, creio que a maior dificuldade dessa teoria diz respeito à maneira como Deus age e sua providência. A teoria do absolutismo ideal trata dos conflitos de forma a vencer o maior mal, ou seja, deve-se quebrar aquela regra que trará menos desastres. Eles interpretam as circunstâncias e situações como os generalistas, porém, a escolha correta deve vir de uma análise de qual ação vai produzir um mal menor. Essa teoria tende ao legalismo. E por último, o hierarquismo procura solucionar problemas e acham uma forma de agir que não desobedeça a Deus. O problema é que em uma situação conflitante, quando é preciso escolher entre duas atitudes erradas, como dizer a verdade e levar alguém à morte e mentir e salvar uma vida, o valor à vida é o mais importante, então nesse caso a mentira seria certa, ou seja, contar a verdade é bom, mas não ao custo de uma vida. Nessa teoria é certo mentir para salvar uma vida. A decisão final cabe ao homem, e aí está o problema dessa última teoria.

CONCLUSÃO

Para o mundo, uma seleção de futebol pode receber a taça de campeã mundial, mesmo sabendo que para se chegar lá, um jogador fez um gol de mão deliberadamente. Para você pastor, plantador de igrejas e cristão, o seu troféu, só terá valor diante de Deus se for um obreiro aprovado. Você pode ter atingido excelentes metas e resultados, ter construído belas edificações, mas se no meio do processo, você fez um gol de mão, justificando que sua ação foi pelo “bem maior” da igreja, ou que sua ação foi em nome do “amor”, ou pelo “mal menor”, ainda há oportunidade de arrependimento e perdão em Cristo, e gostaria de te fazer as seguintes perguntas:

Quem vale mais, o homem ou seu criador? Qual é o real valor do homem pecador? Quanto vale o sacrifício de Cristo?

“Se procedemos corretamente, e se com todo o nosso coração nos esforçamos para cumprir com nossos deveres de ministros e servos do Senhor, ainda que não vejamos jamais nenhum resultado, receberemos a coroa”. (Charles Spurgeon – Os dois efeitos do evangelho - Sermão pregado na manhã de domingo de 17.05.1855).

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