quarta-feira, 16 de novembro de 2022

“O amor venceu o ódio”, será?

 

Este “amor incondicional” pregado por muitos cristãos progressistas pressupõe uma atitude de tolerância e afirmação que aceita tudo. Este amor incondicional traz consigo uma bagagem cultural que está relacionado as palavras: tolerância, aceitação, afirmação, amabilidade, e ligado a uma filosofia que diz que o amor não deveria impor valores, expectativas ou crenças sobre outras pessoas. Esta filosofia já está infiltrada dentro da igreja e já tem contaminado corporações inteiras.

Andar no amor de Cristo é bem diferente desse “amor incondicional” (Ef 4:32-5:2). É muito diferente daquela paz superficial, onde todos dizem: “Para mim está tudo bem. Eu aceito você como você é, do mesmo modo que aceito todo mundo. Não julgo nem imponho meus valores sobre você”. O amor incondicional parece seguro, mas o problema é que ele não tem poder.

Sempre que Cristo e a mensagem do evangelho são proclamados, a espada da perseguição segue logo atrás, e muitas vezes leva ao derramamento de sangue (Ap 6:3,4; 10:9). Jesus disse: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Mt 10:34). Ele também disse: “Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras...portanto se levantará nação contra nação, reino contra reino” (Mt 24:6-7).

Quando esse mal surge, a paz desaparece através da oposição à pregação do evangelho que resulta muitas vezes em conflitos e divisões na própria família: “Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim, os inimigos do homem serão os da sua própria casa” (Mt 10:35-36). Vemos na Bíblia que Caim assassinou brutalmente seu irmão Abel. Caim é descrito como maligno e seu irmão Abel como justo, um filho de Deus (Gn 4:8; 1Jo 3:12).

Lembre-se de Pedro e João que foram presos por pregar o evangelho (At 4:1-4; 5:17), de Estêvão que foi apedrejado até a morte (At 7:54-60), de Policarpo o bispo da igreja de Esmirna que foi queimado na fogueira no ano de 155 d.C. Nenhum século fica sem seu cavaleiro do cavalo vermelho (Ap 6:3,4), pois o mundo está sempre perseguindo a igreja. Onde Cristo é proclamado, a espada da perseguição segue logo atrás. É Deus quem concede autoridade para o mal.

Vemos em Apocalipse que a igreja de Sardes não sofreu tribulação por parte dos judeus nem dos gentios, como as outras igrejas, por ser uma igreja “pacífica”, ou seja, “gozava a paz, mas a paz de um cemitério”, pois seu estilo de vida inofensivo garantia uma paz religiosa que resultou na sua morte espiritual aos olhos de Deus (Ap 3:1-6). Sua adaptação ao ambiente religioso evitou que a igreja fosse perseguida.

O amor incondicional segundo esses conceitos filosóficos é um engano exatamente por dizer: “Paz, paz”, quando do ponto de vista de Deus não há paz (Jr 6:14; 8:11; 23:14-16). Esse amor não exige nada. Sequer ousa mencionar as palavras arrependimento e humilhação. Esse amor não conhece a agonia da cruz. Esse amor nos relaxa, nos deixa despreocupados. Esse amor não nos deixa conhecer o maravilhoso amor de Deus.

A graça de Deus não depende daquilo que fazemos, a graça depende muito mais daquilo que Jesus fez por nós. A eleição de Deus é incondicional, mas o amor de Deus na Bíblia requer o cumprimento de duas condições: 1) perfeita obediência, e 2) um substituto que carregue o pecado.

Jesus em sua obediência ativa à vontade do Pai, foi chamado “justo”. Em sua obediência passiva, Ele sofreu a penalidade da morte (Hb 5:8,9). O conceito de “amor incondicional”, nos dá a entender que: “Lá no fundo você é bom; Deus o aceita exatamente como é, você tem valor intrínseco (próprio). Mas, essa filosofia de vida é contrária ao verdadeiro amor de Deus. Somente um filho foi chamado de justo. Somente uma pessoa agradou a Deus (Mt 3:17; Is 42:1-7). Somente em Cristo podemos ser chamados de justos. Somente em Cristo podemos ouvir que Deus se agrada de nós.

Somente em Cristo Jesus eu posso ser aceito por Deus, caso contrário continuarei sendo filho da ira e do diabo (Ef 2:3; Jo 8:44; 1Jo 3:8). Deus quer que eu dedique a minha vida à renovação à imagem de Jesus (Cl 3:10). Ninguém é salvo sem perseverar. Aquele que reivindica a graça salvadora, mas rejeita a Palavra de Deus como única regra de fé e prática não conheceu a Deus de verdade (Rm 6:1-2; Mt 7:20) e está condenado ao inferno (Ap 6:12-17; 20:14-15).

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