sexta-feira, 26 de junho de 2020

“Que voz de grande júbilo é esta no arraial dos hebreus?” (1 Samuel 4:6) - Não cante vitória antes da hora!



O texto de 1 Samuel 4:6 narra os hebreus cantando jubilosamente com brados de vitória em um contexto que deveriam estar confessando seus pecados. O Senhor havia advertido o sacerdote Eli sobre os crimes de seus dois filhos Hofni e Fineias, porém, este sacerdote nada fez para reparar o problema, pois honrava mais seus filhos do que a Deus (1Sm 2:29-30). O Senhor também falou com o menino Samuel sobre a displicência do sacerdote Eli em não disciplinar seus filhos e sobre o julgamento que ele estava para trazer sobre a casa de Eli (1Sm 3:13). Quando Samuel contou para Eli o que Deus estava pretendendo fazer, o sacerdote simplesmente disse: “É o Senhor; faça o que bem lhe aprouver” (1Sm 3:18).

Um homem que conhecia a lei de Deus melhor do que ninguém, infelizmente não tinha comunhão com o Deus da Palavra, e ao invés de confessar seus pecados, e se arrepender deles buscando reparar seus erros e disciplinar seus filhos, preferiu continuar no seu conforto participando das obras das trevas de seus filhos (Ef 5:11), pois ele também comia daquilo que os filhos roubavam das ofertas que eram oferecidas ao Senhor, pois o texto diz que era um homem pesado que se engordava das ofertas do Senhor (1Sm 2:9; 1Sm 4:18).

O texto de 1 Samuel 4:3-11 narra que os filhos de Eli pegaram a Arca da Aliança do Senhor e levaram para a guerra contra os filisteus. Quando a Arca chegou na presença dos soldados eles catavam jubilosamente com brados de vitória que assustaram os filisteus, porém, o Senhor não estava com eles, por isso foi grande a derrota de Israel perante os filisteus, morrendo 30 mil homens.

Quando a disciplina bíblica é negligenciada no lar, ela influencia negativamente a doutrina da igreja podendo trazer grandes problemas para a sociedade, para uma nação até que chegue em um nível internacional e global.

Um problema que começou na família de um sacerdote displicente chegou a um nível nacional e internacional, porque depois que o povo de Israel foi derrotado pelos filisteus, eles (filisteus) pegaram a Arca da Aliança e levaram para sua terra, e por isso foram amaldiçoados por Deus com pragas e tumores (1Sm 5). Somente depois que devolveram a Arca, os problemas cessaram (1Sm 6).

Depois de vinte anos, os israelitas só venceram os filisteus porque se arrependeram de seus pecados ouvindo as palavras de Samuel: “Se é de todo o vosso coração que voltais ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o coração ao Senhor, e servi a ele só, e ele vos livrará das mãos dos filisteus” (1Sm 7:3). O pecado surge de dentro da pessoa (coração), e não de circunstâncias externas, pois a raiz central da existência humana é o coração.

Até mesmo as atividades religiosas podem ser dirigidas para o pecado. Existem lideres ministeriais que, apesar do comovente linguajar espiritual e pregação hábil, são dirigidos por orgulho espiritual, usando a posição como meio de exercer poder e influência em vez de servir. Estes suavizam seus erros dizendo que são necessários para “promover o ministério” ou “alcançar mais pessoas”.

A igreja é chamada para ser um instrumento de benção na vida das pessoas ao seu redor como um modelo (Gn 12:1-3; 22:18; 28:14; Gl 3:29), porém, muitos cristãos ao serem tentados a pensar que sua plena realização depende de serem aquilo que a sociedade idealiza, ou de terem coisas ou sentirem determinadas sensações que a sociedade valoriza de maneira mais imediata possível, eles começam a servir e compartilhar seus ídolos sociais através de pressupostos parcialmente bíblicos e argumentos plausíveis, trazendo consequências desastrosas e dolorosas ao seu redor.

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