terça-feira, 9 de junho de 2020

Sete sinais encontrados na vida de um rei (Saul) que evidenciam seu fracasso


“Arrependo-me de haver constituído Saul rei, porquanto deixou de me seguir e não executou as minhas palavras” (1 Samuel 15:11)

Sete sinais encontrados na vida do rei Saul (1Sm 13:1-14:52) que evidenciaram seu fracasso:

1.      Ousado (em direção ao orgulho)
2.      Imprevisível
3.      Explosivo
4.      Impaciente
5.      Insensível
6.      Irresponsável
7.      Rebelde (indisciplinado)

Naquela época do nascimento da monarquia em Israel, boa parte das lutas permanecia nas mãos de voluntários das tribos israelitas, por isso Saul via a necessidade de uma liderança militar treinada, um corpo de recrutas altamente treinados, e isso era algo essencial para os ataques ousados de Saul, porém, esta OUSADIA e atrevimento não somente tornaram-no poderoso nas batalhas, mas o tornaram perigosamente IMPREVISÍVEL no trato com seu povo e líderes religiosos conservadores. Seu temperamento EXPLOSIVO causou muitos problemas com seus liderados e com o povo. Na tentativa de parecer piedoso ele fazia votos insensatos que ninguém conseguia cumprir (1Sm 14:24-35), e o que dificilmente o fariam um rei querido entre seus compatriotas, pois seu próprio filho Jônatas chegou a protestar sua ordem (1Sm 14:29).

Vejamos dois episódios que provocaram a rejeição final de seu reinado. Primeiro, Saul esperou sete dias em Gilgal para se encontrar com Samuel, pois este iria supervisionar o sacrifício com que os israelitas se preparariam para combater os filisteus (1Sm 13:8-14). IMPACIENTE, Saul teve o atrevimento de usurpar os direitos sacerdotais de Samuel, sacrificando ele mesmo os animais. A INSENSIBILIDADE de Saul diante dos limites de seu ofício deram claros sinais a Samuel de que sua primeira experiência na monarquia estava fadada ao fracasso. Segundo, Deus ordenou que Saul exterminasse completamente os amalequitas e todo seu gado e seus bens, como castigo de sua maldade para com os Israelitas ano atrás (Jz 3:13; 6:3,33; 7:12; 10:12), porém, Saul foi IRRESPONSÁVEL por não levar a sério as ordens do Senhor como uma guerra santa, pois para ele a guerra não passava de uma simples conquista para recompor suprimentos esgotados ou capturar homens para trabalho escravo. Esta era uma guerra de vingança em nome de Deus. Seu pouco caso com a ordem divina foi considerada uma REBELIÃO (1Sm 15:11,22-31). 
 
A lição a ser aprendida aqui é que por maior que seja o preço: para o rei ou para o plebeu, a obediência é melhor que o sacrifício. “Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar” (1 Samuel 15:22)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

O perigo da assimilação: Conformidade e isolamento – (Ester 2)

Em Ester capítulo 2 vemos dois personagens que viviam na cidade de Susã na Pérsia. O judeu Mordecai e sua sobrinha órfã Ester. O nome he...