sábado, 16 de novembro de 2019

Vencendo a ansiedade


Já foi dito, pela revista Time, que vivemos “A Era da Ansiedade”. Muitas pessoas experimentam problemas físicos por causa da ansiedade no coração. Muitos problemas têm origem na incapacidade que as pessoas têm de lidar com o medo e a ansiedade. A ansiedade é uma evidência do orgulho que há em nosso coração. Não nos contentamos em simplesmente fazer o que Deus ordena e deixar com Ele os resultados (1 Pe 5:6,7). Pessoas orgulhosas pensam que elas têm que fazer as coisas acontecerem e ficam ansiosas quando os resultados não saem como planejaram. A preocupação é uma completa perda de tempo e energia porque nunca faz algo acontecer nem impede que algo aconteça.

Ansiedade em si, é um sintoma de alguma doença – algum pecado – em nossa vida. A ansiedade certamente é pecado, mas um pecado causado por outro pecado. Precisamos descobrir qual é esse pecado para podermos nos arrepender dele e tratá-lo (clique aqui). Existem preocupações legítimas que não são pecaminosas em si, e elas devem estar submetidas ao controle de Deus (1 Co 7:32-34; 12:25; 2Co 11:28; Fp 2:20).

A preocupação é inútil, desnecessária, e imprópria para os filhos de Deus (Mt 6:24, 27-32). A preocupação envolve incredulidade, porque não cremos que Deus suprirá aquilo que prometeu (Mt 6:30,33; Fl 4:19). Nossa incredulidade questiona a soberania, a sinceridade e a suficiência de Deus (Sl 103:19; Dn 4:35; Rm 8:28; 2 Co 1:20; Hb 13:5,6; Is 41:10). Quando nos preocupamos estamos tentando agir como Deus, colocando-nos no controle (Nm 11:10,11,14).

A preocupação pode ser vencida (Jr 17:7,8; Sl 29:11; 85:8; Is 26:3; Gl 5:22; Fl 4:6). Vencer a ansiedade requer a paz de Deus (Sl 3:5). O apóstolo Pedro experimentou essa paz que excede todo entendimento, quando Herodes o prendeu juntamente com Tiago. Tiago foi decapitado imediatamente, e Pedro fora lançado na prisão até o fim da Páscoa. Na noite anterior ao seu julgamento, Pedro estava dormindo entre dois soldados (At 12:6; veja At 16). Esta paz guarda o coração e a mente (Fl 4:7). Esta paz se coloca como proteção contra um inimigo. A ansiedade é o inimigo contra o qual a paz de Deus, que excede todo entendimento, guarda nossa mente e coração – o homem interior (Fl 4:6).

Esta paz está em Jesus, então todos os crentes podem experimentá-la. A fonte principal de ansiedade em nossa vida é a incredulidade (Jo 14:1), e um dos segredos para vencê-la é aumentarmos a nossa fé com adoração, oração, súplicas, ações de graças em tudo e pedidos específicos de ajuda a Deus (Fl 4:6,7). Deus está envolvido pessoalmente em nossa vida, e quando estivermos pressionados em uma situação sem saída, Ele providenciará um escape (1Co 10:13). Por isso é preciso aprender a pensar corretamente, desenvolver relacionamentos com pessoas piedosas e fazer uso da nossa fé.

A ansiedade no coração do homem o abate [deprime], mas a boa palavra o alegra” (Provérbios 12:25)

“O ânimo sereno [coração em paz] é a vida do corpo, mas a inveja [que inclui ansiedade] é a podridão dos ossos” (Provérbios 14:30)


REFERENCIAL TEÓRICO

MACK, Wayne A. Caído, mas não Derrotado: Lidando Biblicamente com o Desânimo, o Abatimento e o Esgotamento. São Paulo: NUTRA, 2016, p.23-84.

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