terça-feira, 14 de março de 2017

Desenvolvendo relacionamentos piedosos

Para que o povo de Deus não seja tão afetado, dividido e confuso pelo clima de incertezas por questões que dizem respeito aos direitos das pessoas, papeis do marido e da mulher e suas responsabilidades, a autoridade que cada um deva exercer na esfera da família, igreja e estado, e que estão sempre sendo contestados e exigidos por todos, é preciso buscar sabedoria na Palavra de Deus para sermos capacitados a crescer em unidade e maturidade, e Efésios 5:2 a 6:9 nos oferece o que podemos chamar de sanidade para este crescimento.

Pessoas e líderes intransigentes e autoritários contradizem o que o Senhor diz de dar a si mesmo. Quando alguém faz prevalecer a própria vontade em detrimento da vontade de Deus de dar amor, sua conduta moral torna-se perversa. A meta dessa pessoa e líder é ter a submissão de outros à sua vontade imperiosa, porque ela se tornou seu alvo, e essa tendência enfraquece as palavras de Cristo.

Alguns líderes quando são desafiados costumam dizer as seguintes frases:

“Eu sou o diretor desta escola, e aprendi a vencer intimidando os alunos, pais, professores e funcionários”
“Eu sou pai (ou mãe) e o que digo é lei”
“Eu sou o pastor dessa igreja, se me desafiar, você vai se arrepender”

Quando somos chamados para liderar, devemos fazer isso seguindo o modelo de Cristo:

“Jesus os chamou e disse: "Vocês sabem que aqueles que são considerados governantes das nações as dominam, e as pessoas importantes exercem poder sobre elas. Não será assim entre vocês. Pelo contrário, quem quiser tornar-se importante entre vocês deverá ser servo; e quem quiser ser o primeiro deverá ser servo de todos”
(Marcos 10:42-44)

Existem tendências libertárias como as autoritárias que devem ser confrontadas em amor.

O libertário tem consciência dos graves pecados da tirania e do abuso, da desigualdade de poder e da injustiça. Ele aspira desenvolver a mutualidade e a humildade e proteger os mais fracos, mas perde de vista a importância que nosso Senhor coloca sobre a submissão da esposa ao marido, dos filhos aos pais, dos alunos com seus professores, e que Deus reprova a insubordinação que é um grave pecado (2 Pe 2:10).

Os autoritários têm percepção dos graves pecados da anarquia e desrespeito, do individualismo obstinado e da desordem. Eles aspiram respeitar uma autoridade devidamente constituída e proteger a ordem da qual a vida humana floresce e viceja, mas perdem de vista a importância que Cristo dá ao amor paciente que o marido deve ter com sua esposa, que os pais devem ter com seus filhos, que os patrões devem ter com seus empregados, e sua reprovação ao autoritarismo com sendo grave pecado (Mc 10:42-45).

Reações combativas são usadas por aqueles que se interessam mais em vencer uma discussão do que preservar um relacionamento. O conflito para estas pessoas são oportunidades para defender os seus direitos, de controlar os outros, ou de tirar vantagem da situação. Estas pessoas estão dispostas a sacrificar os relacionamentos e a harmonia no lar, no trabalho, na igreja para alcançar o que querem.

É preciso aprender como amar e como reconciliar-se com aqueles que nos ofendem, pois agindo dessa forma estas pessoas que se opõem ao evangelho serão mais capazes de acreditar quando falarmos a respeito do amor e o perdão de Deus (Jo 17:23).

Aqueles que não se submetem a Cristo, seguem os desejos do corpo e da mente e andam em trevas.

Texto base: Efésios 5:2 ao 6:9

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